quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A Viagem de Bartolomeu Dias

Clica na imagem e vê uma excelente aplicação acerca da viagem de Bartolomeu Dias, em que dobrou o Cabo da Tormentas, em 1488.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

George Harrison morreu há 10 anos

foi a 29 de Novembro que George Harrison, um dos quatro Beatles, morreu vitima de cancro, tinha 58 anos. George Harisson foi guitarrista, baixista e vocalista e compositor (tocava 26 instrumentos). Quando os Beatles terminaram, em 1970, começou uma carreira a solo com algum sucesso. Vê e ouve uma das músicas que compôs para os Beatles, mas num concerto da sua fase a solo: here comes the sun.




No próximo vídeo podes ver e ouvir uma música dos quatro Beatles With A Little Help From My Friends

Viagens de Descobertas

Exploração da costa africana no século XV


Viagem de Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia


Viagem de Pedro Álvares Cabral e a Descoberta do Brasil



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

28 de Novembro de 1520


Neste dia, em 1520, o Navegador Fernão de Magalhães, Chega ao Oceano Pacífico depois de passar o estreito a que deu nome.



Fica aqui uma breve cronologia da sua vida:

- 1480: Data provável do nascimento de Fernão de Magalhães, talvez em Trás-os-Montes.
- 1505: Parte para a Índia na armada de D. Francisco de Almeida.
- 1509: Sob o comando de Lopes Sequeira participa na desastrada expedição a Malaca; faz grande amizade com Francisco Serrão. 
- 1511: Participa, sob o comando de Afonso de Albuquerque, na conquista de Malaca.
- 1513: Regressa a Lisboa.
- 1514: É ferido em combate, em Azamor (Marrocos); novamente em Lisboa, D. Manuel recusa-lhe aumento de tença.
- 1517: Dirige-se a Sevilha para apresentar a Carlos V o seu plano de alcançar as Ilhas das Especiarias por ocidente .
- 1519: Inicia a que será a primeira viagem de circum-navegação; alcança a baía da Guanabara.
 - 1520: Alcança a foz do Rio da Prata; faz invernada na baía de S. Julião; domina motim; atravessa o Estreito e desemboca no Pacífico (28 de Novembro).
- 1521: Descobre a Ilha dos Ladrões; descobre o arquipélago das Filipinas e aí é morto em combate.
- 1522: Sebastian d'Elcano conclui a primeira viagem de circum-navegação.

O estreito de Magalhães é uma passagem navegável de aproximadamente 600 km imediatamente ao sul da América do Sul continental. Situa-se entre o continente a norte e a Terra do Fogo e cabo Horn a sul. Este estreito é a maior e mais importante passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico.






Objectivos teste 8º Ano

Pelo facto de não termos tido tempo para muita matéria depois do 1º teste, há temas que já saíram e que podem voltar a sair.

1- Identifica as condições para prioridade portuguesa para a expansão (p. 32-33).
2- Refere os interesses de cada grupo social português para este movimento expansionista (p.32-33)
3- Explica a conquista de Ceuta (p.34-35)
4- Descreve a colonização da Madeira e dos Açores (p.34-35)
5- Distingue os rumos expansionistas (descobertas / conquistas) seguidos pelos portugueses no século XV (p36-37)
6- Mostra a rivalidade entre Portugal e Castela da segunda metade do século XV (p.38-39)
7- Explica a importância do Tratado de Tordesilhas (p.38-39)
8- Descreve a descoberta do caminho Marítimo para a Índia (p.40-41)
9- Explica a construção do Império Português do Oriente (p.40-41)

Pessoal do 8º A e B será possível passar o teste para a próxima semana?

Foto- Museo del Tratado de Tordesillas


domingo, 27 de novembro de 2011

Breve Historia do Fado

O fado - José Malhoa, 1910
Nascido nos contextos populares da Lisboa oitocentista, o Fado encontrava-se presente nos momentos de convívio e lazer. Manifestando-se de forma espontânea, a sua execução decorria dentro ou fora de portas, nas hortas, nas esperas de touros, nos retiros, nas ruas e vielas, nas tabernas, cafés de camareiras e casas de meia-porta. Evocando temas de emergência urbana, cantando a narrativa do quotidiano, o fado encontra-se, numa primeira fase, vincadamente associado a contextos sociais pautados pela marginalidade e transgressão, em ambientes frequentados por prostitutas, faias, marujos, boleeiros e marialvas. Muitas vezes surpreendidos na prisão, os seus actores, os cantadores, são descritos na figura do faia, tipo fadista, rufião de voz áspera e roufenha, ostentando tatuagens, hábil no manejo da navalha de ponta e mola, recorrendo à gíria e ao calão. Esta associação do fado às esferas mais marginais da sociedade ditar-lhe-ia uma vincada rejeição pela parte da intelectualidade portuguesa...

Ver artigo completo no Museu do Fado

sábado, 26 de novembro de 2011

JOGO - As sociedades recolectoras e as sociedades produtoras

Diverte-te e relembra alguns conceitos. Deixa a tua opinião.

Como jogar: tentar acertar com a bola na resposta correcta à questão que é colocada.

1- Usa as setas direccionais para controlar o canhão
2- Carrega na tecla space para escolheres a velocidade
3- larga a tecla space para lançar a bola do canhão



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Crise de 1892 foi um trauma para Portugal.

Entrevista ao Historiador Rui Ramos sobre a crise financeira de 1892


A crise financeira de 1892 ficou marcada na memória de sucessivos governos e regimes em Portugal como um sinal de que recorrer aos mercados internacionais para investir internamente pode pôr em causa a soberania do país. Uma ideia que ficou até ao 25 de Abril


Caricatura de Bordalo Pinheiro, alusiva à
dependência externa. Ao fundo  Fontes
Pereira de Melo e o banqueiro Burnay,
entre outros.''Zé Povinho'', representante do
povo português, observa, com desepero o
estado da nação: ''Estamos Vendidos''.
Usa a crise de 1890-92 para compreender a crise actual. Porquê?
Nos últimos 200 anos, Portugal encontrou situações de ruptura ou de ameaça de ruptura de pagamentos, mas, na maior parte dos casos, tiveram origem em guerras. A crise de 1890-92 tem em comum com a crise actual o facto de se desenvolver em tempo de paz. E a de estar articulada com políticas cujo objectivo deveria ter sido o desenvolvimento do país: grandes investimentos, aumento da despesa pública e expansão do Estado. Há esse paralelismo, que leva a que a crise de 1890-92 seja das mais interessantes para reflectir sobre a situação actual.

Que outras semelhanças existem?
Com 120 anos de diferença, existe em comum um sistema representativo estável, com dois grandes partidos a alternarem pacificamente no poder. Temos governos que, até ao momento da crise, abriram um pouco da economia ao exterior e renunciaram ao controlo da moeda. No caso actual, o euro, no passado, o sistema de câmbios do padrão-ouro, que fazia com que, na prática, a moeda que circulava em Portugal fosse a libra inglesa.

Teve o mesmo papel que o euro actualmente?
Era uma moeda internacional que não era controlada pelo Governo e que, portanto, facilitou muito a circulação de capitais para dentro e fora do país, dando acesso ao Governo e aos particulares em Portugal a um crédito mais barato, a crédito europeu. Portanto, também temos isso em comum. Em ambas as crises, isto levou a um grande endividamento do Estado.

E a envolvente externa?
É também semelhante. Portugal tinha beneficiado, nas décadas de 1860 e 1870, com a globalização. O país tinha-se conseguido integrar na primeira onda de globalização através da venda de alimentos para o Norte da Europa e da emigração, por via das remessas. Mas na década de 80 a globalização começa a integrar novos países, alguns deles mais competitivos e que desalojam os produtos portugueses dos mercados do Norte da Europa. E, por causa da revolução republicana no Brasil, as remessas de emigrantes secam. Para agravar a situação, há uma crise internacional provocada por uma bancarrota na Argentina que faz com que haja uma retracção do crédito na Europa. O Estado não se consegue financiar, há uma série de bancos que vão à falência. O Estado tenta ajudá-los e agrava ainda mais a situação. Há cortes de salários de funcionários, suspensão de investimentos públicos.

Tudo semelhante ao que se passa actualmente...
Há toda uma série de analogias que nos permitem pensar que há, em Portugal, problemas recorrentes. Temos uma pequena economia que só consegue crescer integrando-se nos mercados globais, mas que pode ser apanhada pelas mudanças desses mercados globais.

E diferenças? Há algumas entre as duas crises?
Há grandes diferenças, é claro. O país é muito diferente hoje em dia do que era há 120 anos. Neste momento, temos uma população que depende do Estado e o Estado com um tamanho que pouco tem em comum com o de há 120 anos. Nessa altura, a despesa pública não pesaria mais do que 10%.

Como é que as autoridades portuguesas reagiram? Com austeridade?
Há também aqui uma diferença. A opção tomada não foi apenas a da austeridade, foi uma opção de sair daquele enquadramento internacional em que Portugal se encontrava. Abandonou o padrão-ouro e passou a ter, na prática, uma moeda inconvertível. Foi como se, com as devidas distâncias, tivéssemos saído do euro.

Esse abandono surgiu após uma tentativa de resolução da crise pela austeridade?
Pela austeridade e por ajudas financeiras. Em 1892, Oliveira Martins estava como ministro das Finanças e há bancos internacionais que estão disponíveis para ajudar Portugal, mas que querem contrapartidas. Essas contrapartidas são austeridade para o equilíbrio das contas e garantias de que determinados rendimentos serão cativados para pagar os juros desses empréstimos. E o que acontece é que o chefe do Governo, José Dias Ferreira, acha que isso põe em causa a soberania nacional e prefere ir para aquilo que toda a gente vai considerar uma bancarrota, ou seja, uma suspensão parcial, mas unilateral do pagamento da dívida.

Foi uma decisão para evitar o prolongamento da austeridade?
Foi sobretudo uma decisão política. A austeridade continuou e até aumentou depois, mas preferiu enfrentar-se a crise com a prata da casa, com os recursos do país e dispensando a ajuda externa. Enfrentou-se a crise através do isolamento, o país fechou-se mais. Teve consequências positivas para alguns. Por exemplo, para a indústria de cereais alentejana, que, contando com um sistema de protecção alfandegária que impedia a concorrência internacional, atravessou uma época boa. E que foi paga pelas populações pobres da cidade, que tinham o pão mais caro da Europa.

Quais os impactos nos mercados?
Houve uma suspensão dos pagamentos em Junho de 1892. E isso levou a incidentes diplomáticos. Começam logo negociações com comissões de credores a partir de 1893 e em 1902 conseguiram um acordo para uma reestruturação da dívida. Tentaram transformar uma bancarrota numa reestruturação da dívida. Mesmo assim, Portugal não voltou em grande escala aos mercados financeiros internacionais.

Porquê?

Do lado português, havia uma grande dificuldade que eram as colónias portuguesas. Havia o receio de que os credores internacionais exigissem como penhor os rendimentos das alfândegas coloniais e que isso pudesse ser entendido como sacrificar a soberania sobre os territórios africanos. E portanto os governos sucessivamente optaram por uma estratégia de contenção de despesas e de austeridade, que de certa maneira começa em 1890 e dura até praticamente ao 25 de Abril, com um breve intervalo durante a Primeira Guerra Mundial. Obviamente que continua a haver operações financeiras portuguesas no exterior, mas houve uma opção de manter o país muito cauteloso em recorrer aos mercados, na medida em que a prioridade foi a de conservar a soberania.

Para essas sucessivas opções pelo isolamento e pela austeridade interna ao longo das décadas, que influência teve a crise de 1890-92?
A bancarrota de 1892 e a luz negativa que lançou sobre o chamado "fontismo" - sobre um período em que a economia portuguesa se tinha aberto ao exterior, em que o Estado tinha optado por uma despesa pública que julgava produtiva - marcou a governação do país até ao 25 de Abril. Os governos republicanos a partir de 1910 o que trazem é muito mais austeridade. A ideia era a de que a monarquia caiu, porque não tinha sabido administrar as finanças do Estado e a referência era obviamente a crise de 1890-92. Na crise houve gente a sugerir que uma das formas de resolvê-la era vender as colónias e, por isso, começou a associar-se a ideia de um determinado tipo de comportamento financeiro ao risco que se poderia pôr à soberania do país e ao património colonial. E isso marcou os vários governos e os vários regimes ao longo de quase cem anos. Acabou-se com isso por isolar o país e cortá-lo do recurso a meios financeiros que poderiam ter sido usados para investimento. É um trauma que ficou por muito tempo.

Que pistas pode dar essa crise para o que irá agora a acontecer?
Creio que nos permite perceber as consequências de uma opção de bancarrota e isolamento. As vantagens, mas as grandes desvantagens também.


in: Público 2011-11-23



30 anos de Herois do Mar

Depois de uma musica com mais de 4.000 vamos ouvir uma com 30 anos.

Dias 25 e 26 de Novembro cumprem-se 30 anos sobre a estreia dos Heróis do Mar ao vivo no mítico Rock Rendez-Vous.

Música com 4000 anos

Gostas de música?
Os nossos antepassados também já gostavam, como comprovam os instrumentos  como aproximadamente 4. 550 anos (lira e flauta) achados em escavações arqueológicas em UR, na Mesopotâmia.
A partir do instrumentos escavados fez-se uma reconstituição e o resultado final foi este que podes ver e ouvir no video que se segue.
 

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher


Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher – 25 de novembro de 2011.


A violência contra mulheres e meninas tem muitas formas e é generalizada em todo o mundo. Ela inclui violação, violência doméstica, assédio no trabalho, abusos na escola, mutilação genital e a violência sexual em conflitos armados. Ela é predominantemente causada por homens. Seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a perversidade desta violência deve chocar a todos. A violência – e, em muitos casos, a simples ameaça da mesma – é uma das barreiras mais significantes para a plena igualdade das mulheres...

Mensagem completa 


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Origem da Escrita

À medida que o Homem se fixou e criou as primeiras comunidades agrícolas (aldeias), surgiu a necessidade de registar informações úteis ao bom funcionamento dessas aldeias, nomeadamente a propriedade dos terrenos e dos animais, a produção de excedentes, os tributos (impostos) que deveriam pagar, etc.



Foi na Antiga Mesopotâmia que a escrita foi criada por volta de 4000 anos a. C. pelos Sumérios. Era uma escrita cuneiforme com 600 caracteres, de forma triangular. Com um pequeno estilete em forma de cunha (daí cuneiforme), gravavam símbolos, em pequenas placas de argila mole.

Pouco tempo depois de a escrita ter sido inventada surgiram as primeiras obras literárias, sobretudo poemas, ligados à religião, aos feitos dos reis, à guerra. Naturalmente, apareceram as primeiras escolas, frequentadas por rapazes, onde se aprendia a leitura, a escrita, a matemática, a gramática e a leis. O professor era conhecido como "o pai da escola".

A caminho da Ditadura

Os anos 20 formam muito agitados em Portugal. Atentados à bomba, agitação social greves violentas, dificuldades económicas gravíssimas (falta de bens, subida de preços, défice da balança comercial...), profunda instabilidade política. O desencanto com a República era cada vez maior e parecia abrir portas ao aparecimento de um regime ditatorial. 
A 28 de Maio de 1926 um golpe militar pôs fim à "1ª Republica" (1910-1926) e instaurou uma Ditadura Militar (1926-1933). 

Aconteceu neste dia

Nunca pensaste no que terá acontecido neste mesmo dia há 150 anos ou há 20 anos, ou no dia em que nasceste?

Dá um salto a esta à página: "Neste Dia" e descobre o que aconteceu noutros anos no dia 23 de Novembro, ou noutro dia qualquer.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Regicídio

A 1 de Fevereiro de 1908 o rei D Carlos é assassinado no Terreiro do Paço em Lisboa.
Por ocasião do centenário deste acontecimento a RTP produziu uma mini série que tentou reproduzir o que terá passado naquele dia e nos dias que o antecederam. Vê o excerto que mostra o assassinato do rei e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe.

Infante D. Henrique

Recentemente, a figura do Infante D. Henrique, participou na eleição do programa "grandes Portugueses" sendo um dos 10 finalistas.

Vê o belíssimo documentário feito por Gonçalo Cadilhe sobre o Infante D. Henrique a propósito do programa.

Infante D. Henrique (parte 1)


Infante D. Henrique (parte 2)


Infante D. Henrique (parte 3)


Infante D. Henrique (parte 4)


Infante D. Henrique (parte 5)

Invenção da roda

Será que a roda foi inventada assim?
Espero que te divirtas a ver este video da pantera Cor-de-Rosa:

As primeiras civilizações

Espero que gostem deste vídeo do "Era uma vez o Homem",  aproveitem que é sobre o aparecimento da agricultura e das primeiras civilizações.

Façam comentários!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Aventura dos Descobrimentos

Queres aprender mais sobre os Descobrimentos Portugueses do século XV de uma forma divertida?

Então podes fazê-lo através  "A Aventura dos Descobrimentos", uma colecção de 12 audio livros, original do Jornal Expresso, disponibilizada em formato digital pelo Instituto Camões.

Lascaux - Visita ao interior de uma gruta com pinturas rupestres

Vamos começar esta aventura com a visita virtual a uma das mais importantes grutas com pinturas rupestres - Lascaux (França).




Abertura Oficial!

Bem vindo ao Blog de História!

Este espaço foi criado para ti, usa-o! 
O blogue sem tua colaboração não faz sentido. 
Podes colocar as tuas dúvidas, opiniões, sugestões, etc. Podes fazê-lo nos comentários. 


Como reparaste há páginas para o 7º, 8º e 9º Ano, nessas páginas estão as ligações às mensagens referentes a cada um dos anos lectivos, clica naquela que mais te interessa. 


Vou tentar colocar ao teu dispor materiais, vídeos, imagens, documentos, páginas web, etc  que possam ser úteis para o teu estudo e não só.


Espero ver-te por cá muitas vezes!